sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Algodoal - Beleza, simplicidade e muito Reggae!




Rústica, é acessível por barcos a ilha de pescadores reúne as praias mais bonitas e sossegadas do Pará, não sendo permitida a circulação de carros - as únicas maneiras de explorar as belezas da região são a pé ou de carroça. A rusticidade continua na infraestrutura, que oferece pousadas e restaurantes bastante simples, porém, com hospitalidade cinco estrelas. Completam o visual as casinhas de madeira, as choupanas de barro e as jangadas coloridas.



Praia da Princesa tem quiosques, lagoa e boas ondas para o surf
Com 19 quilômetros quadrados, Algodoal é uma Área de Preservação Ambiental (AP) dividida em quatro vilas - a maior é a que dá nome à ilha - separadas por manguezais.


Indo  na Praia da Princesa não deixe de ir na Barraca do coco, sem duvida e o melhor bar de toda a ilha, O bar tem a cara de Algodoal e o dono e  muito bacana e receptivo!


Os cartões-postais são as praias, emolduradas por areias brancas e finas, coqueirais, dunas cobertas de restinga, cajueiros e currais-de-pesca.
É preciso, entretanto, ficar atento às marés - influenciadas pelos rios amazônicos, variam rapidamente em poucas horas. A praia mais famosa da ilha é a da Princesa, classificada pela revista americana Time como uma das dez mais interessantes do Brasil. Entre os meses de fevereiro e junho, ganha ainda a companhia de uma bela lagoa.


O sossego só é quebrado na alta estação, que acontece no verão e em julho, quando os quiosques funcionam a pleno vapor e capricham nos petiscos típicos, como peixe frito e caldeirada. A turma do surf também marca presença na Princesa em função das boas ondas, que rolam também nas praias de Crispim, Sino, Grande, Ipomanga e Romana.


É ainda durante a temporada que a noite de Algodoal vira festa. Para garantir a animação, muito reggae nas caixas de som e carimbó nas areias das praias - a dança regional é uma das encantadoras do Norte do país.
Uma curiosidade sobre o desenvolvimento local: a energia elétrica só chegou à Algodoal em 2005. Antes disso, telefones celulares, internet e até mesmo máquinas de cartão de crédito não funcionavam na ilha.
A chegada da eletricidade deixou muita gente preocupada sobre a preservação do local. Por outro lado, com a instalação das redes de energia a estrutura turística melhorou bastante. "Por muito tempo a questão da luz elétrica foi um entrave, alguns da comunidade queriam, outros não, mas sabemos da importância desse serviço, até porque os próprios moradores precisavam desse elemento. Acredito que a energia elétrica trouxe uma comodidade para a comunidade, que pode ter uma geladeira, guardar seus alimentos. O turismo também foi muito beneficiado, pois os restaurantes e hotéis puderam oferecer aos clientes um conforto maior", explica Diana Alberto, turismóloga da UFPA.
Quem chega à Algodoal logo percebe que o clima de simplicidade predomina no lugar, com ruas de terra batida e casas de alvenaria de construção rústica. Não há grandes edifícios, mansões, avenidas asfaltadas, carros, ônibus, nem os barulhos costumeiros das grandes cidades.





 


É exatamente esta tranquilidade que encanta os turistas, “Algodoal é um local muito lindo, uma ilha bem rústica. Como é tudo muito simples, todo mundo acaba sendo igual: todo mundo fica hospedado nos mesmos hotéis, nos mesmos campings, todo mundo anda junto, vai para as festas junto, ou seja, fica em condições iguais. Lá não tem discriminação de classe, dinheiro, essas coisas, a ilha consegue de uma certa forma FAZER BEM A SUA MENTE!